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Marketing digital: por que esse profissional é tão essencial?
Pode parecer meio óbvio para alguns, mas para outros nem tanto: o marketing digital é essencial para as empresas no mercado atual. E por quê? Simplesmente pelo fato desse setor ser uma ótima contribuição para o desenvolvimento do negócio. Profissionais de marketing são responsáveis por construir uma presença forte da sua marca na internet e que ela seja uma das primeiras opções de busca para o público alvo. Quanto mais fácil uma pessoa consegue achar sua marca no Google ou nas redes sociais, mais rápido ela o tomará como referência e, consequentemente, o interesse levará ao primeiro contato. O que leva esse possível novo cliente a conhecer mais a fundo a empresa, que deverá saber como fidelizá-lo. Confira 3 pontos que mostram a importância do marketing digital: 1. Alcançar uma audiência qualificada O ideal para toda a empresa é construir uma audiência fidelizada, ou seja, que todos os seus clientes desejam realmente consumir seu produto/serviço. Para isso, é preciso analisar pontos cruciais como: você sabe qual é o seu público-alvo? Seus hábitos de consumo e comportamento? E como você se relaciona com ele? Com isso, o profissional de marketing saberá exatamente como se comunicar com o seu cliente, sendo mais eficiente no contato e em conquistar a fidelidade do cliente e manter sua credibilidade. 2. Saber se comunicar com seu público Além de saber quem é a sua audiência, o profissional de marketing deverá saber também como falar com ela. Qual a melhor plataforma para anunciar novidades, descontos ou simplesmente manter o contato diário, por exemplo? Ou o melhor horário? Todos esses fatores são essenciais para se comunicar com o cliente de forma que ele se sinta acolhido, respeitado e que esteja sendo informado, não apenas mais um número para a empresa. Por isso, é importante também que haja uma segmentação do público, se necessário. Isso permite que haja uma personalização das ações e campanhas de marketing. 3. Mensuração Depois de comunicar é importante também saber como o seu cliente está recebendo a informação. Dentro do marketing digital é possível que o profissional veja quantos e-mails foram abertos e convertidos - o cliente clicou e foi parar no site ou aba requerida, por exemplo. Além disso, há outras ferramentas também que podem ser utilizadas para analisar resultados com precisão e saber se a campanha está trazendo resultados para a empresa ou se terá de ser reavaliada. Para isso, é importante também ter conhecimentos de métricas e programas analíticos, que apresentem dados para serem trabalhados posteriormente. E para estar atualizado assim com o mercado, cursos profissionalizantes são uma boa opção para se especializar e dar um up no currículo. Já conferiu a nossa agenda? ;) -
Como a Antropologia vem ajudando empresas a decifrarem o comportamento do consumidor
A Antropologia já deixou o âmbito acadêmico e hoje tem sua atuação ampliada no mercado com os estudos de Antropologia do Consumo. Trata-se de um núcleo de pesquisas, ferramentas e técnicas voltados para entender o comportamento do consumidor e seus códigos de relacionamento com objetos, marcas e as outras pessoas. Com um desejo cada vez maior das marcas em compreenderem os clientes para entregar uma experiência de consumo mais assertiva e satisfatória, a Antropologia do Consumo ganhou seu espaço no mercado em agências de publicidade, Comunicação, Moda, Arquitetura e até entre categorias de produtos do dia a dia. Do planejamento ao lançamento de um produto, bem como no redesign de uma marca ou embalagem, as técnicas da Antropologia do Consumo encontram aplicabilidade. Entre essas técnicas está a etnografia, que consiste em coletar informações de maneira imersiva a respeito de um determinado objeto de estudo. No campo da Antropologia do Consumo, essa metodologia pode ser aplicada para entender, por exemplo, quais as motivações que um consumidor leva em conta na hora de escolher um determinando produto. Essa abordagem com o consumidor pode ser feita por meio de entrevistas, grupos focais e até observação não-participante - quando o pesquisador não interage diretamente com o objeto de pesquisa, seja um grupo específico, uma comunidade ou um determinado perfil de cliente. Outra área muito valiosa para as empresas em que os estudiosos de Antropologia do Consumo podem encontrar atuação é no desenvolvimento de relatórios de tendências de mercado. Esses materiais consistem em análises sobre as forças que atuam sobre o comportamento do consumidor e o fazem ir em uma determinada direção. Para o mundo corporativo, antever esse movimento significa ganhar espaço no mercado, se posicionar à frente dos concorrentes e até desenvolver novos produtos ou readequar estratégias de comunicação. Um exemplo interessante é o recente relatório desenvolvido pelo Spotfy for Brands com foco nos comportamento da Geração Millennial e Z. Outra forma em que os profissionais capacitados para atuar nessa área podem encontrar trabalho é em ajudar as empresas a decifrar códigos sociais e transformá-los em propostas de valor. Essas propostas podem ser traduzidas como novos atributos para um determinado produto, um outro approaching de comunicação ou até mesmo a retirada de uma informação ou item da fórmula / mix do produto que não condiga o comportamento do público-alvo. Recomendações de conteúdo sobre Antropologia do Consumo As obras abaixo são referência no assunto e servem tanto para embasamento de projetos quanto para consulta: - O Mundo dos Bens: Para uma Antropologia do Consumo - de Mary Douglas e Baron Isherwood; - Cultura, Consumo e Identidade - Lívia Barbosa e Collin Campbell; - Grant McCraken - Cultura e Consumo; - A Vida Social das Coisas - Arjun Appadurai; - Consumo: Cosmologias e Sociabilidades, Treco, Troços e Coisas; - Estudos Antropológicos Sobre a Cultura Material - Daniel Miller. Lembrando também que aqui na Escola, temos o Curso Livre de Antropologia do Consumo para quem deseja ampliar seus conhecimentos no assunto.